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Foto do escritorLookinha Baby

O que significa ter empatia com bebês e crianças?

Muita gente fala sobre empatia, em como é importante ter essa qualidade, mas pouca gente realmente sabe o significado deste conceito. E, ainda menos gente consegue de fato praticar.


As pessoas geralmente confundem empatia com simpatia.


Vamos esclarecer.


Pelo Dicionário Oxford online, pesquisado na internet em 12/05/2023, veja os significados:


Simpatia:


1. impressão agradável, disposição favorável que se experimenta em relação a alguém que pouco se conhece.

2. afinidade moral, similitude no sentir e no pensar que aproxima duas ou mais pessoas.

Empatia:


1. capacidade de se identificar com outra pessoa, de sentir o que ela sente, de querer o que ela quer, de apreender do modo como ela apreende etc.

2. processo de identificação em que o indivíduo se coloca no lugar do outro e, com base em suas próprias suposições ou impressões, tenta compreender o comportamento do outro.


Podemos perceber que empatia é algo muito mais profundo do que simpatia. E, também, é uma qualidade e característica muito mais difícil de aprender e praticar.


Vamos pensar em um exemplo para entender melhor:


Uma amiga sua tem algum problema e ela te conta chorando o que aconteceu. Você escuta, tenta consolar e comenta que já aconteceu algo parecido ou pior contigo na tentativa de acalmar sua amiga. Você está tendo simpatia por ela.


E o que seria ser empático neste caso. Seria pensar não com suas experiências de vida, mas sim com as experiências de vida dela, seria enxergar os problemas com os olhos dela, com o que ela já viveu. O que pra você pode ser algo irrelevante, para ela, dado as bagagens que ela carrega, pode ser algo super importante e relevante.


Agora vamos trazer isso para a criação dos nossos filhos.


Na criação de bebês e crianças pequenas é fundamental e essencial a prática da empatia para que a conexão entre mãe e filho seja criada de forma muito profunda e muito verdadeira.


Mas como podemos pôr em prática isso no dia a dia?


Vamos pensar em um exemplo muito prático e cotidiano que é a toca de fralda do seu bebê.


O que você enxerga:

Tenho que trocar essa fralda de novo! Vou lá trocar rapidinho! Lá vem chororô!!!


E o que o bebê enxerga:

Está tão bom este momento aqui com minha mamãe!

Ei, mamãe, pra onde você está me levando. Quero continuar aqui onde estou!

Ei mamãe, meu brinquedinho caiu, ficou pra trás!

Mamãaae, não quero deitar agora!! Buáaaa

Mamãaae, não quero tirar minha roupa! Está tão quentinho! Buáaaa

Mamãaae, não gosto que passe roupa pela minha cabeça! Bate um desespero! Buáaaa

Mamãaae, quero ficar quietinho! Para de mexer em mim! Buáaaa

Mamãaae, não gosto quando você levanta minha perna lá no céu! É horrível! Sinto refluxo e queimação! Baixa minha perninha! Buáaaa

Mamãaae, que lenço gelado! Isso é tão desagradável! Buáaaa

Mamãaae, de novo passando roupa na minha cabeça! Eu não gosto! Buáaaa

Mamãaae, chega, por favor! Buáaaa

Ufa! Finalmente voltei pro colinho! Será que meu brinquedinho ainda está lá?

Oba! Está! Agora sim estou feliz de novo!


Percebeu a diferença de visões?


Ter empatia é justamente você olhar pela lente dos olhos do bebê! É você sentir pela pele do bebê! É você verdadeiramente se colocar no lugar do bebê e vê o que ele vê, sentir o que ele sente, experimentar o que ele experimenta!


Eu poderia dar um milhão de exemplos onde as crianças são totalmente incompreendidas pelos pais e cuidadores e todo o processo vira um caos, por pura e simples falta de empatia!


Se comprometa a exercitar a empatia com todos e, principalmente, com seus filhos. É muito mais difícil no início, mas aos poucos, com a prática, se torna mais natural. E, seus filhos conseguem perceber e agir de forma empática também. O exemplo é o principal educador.


Esse assunto é tão relevante que voltaremos a falar muitas e muitas vezes.


Se você gostou, deixa aqui seu comentário e nos diga o que acha sobre isso.


Bjos e até logo mamãe!



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